Já é um livro essa história da sementinha que voa! Já vamos para a terceira postagem acerca dela! Peço perdão àqueles que sentem que o tema está saturado, mas Deus tem tocado tanto meu coração com isso... E não só o meu, como explico a seguir.
Dia desses, um amigo, conhecendo a minha história com o dandelion, descreveu-me a seguinte cena que lhe chamou a atenção: havia, no chão de seu quarto, a tal semente que voa. No entanto, havia poeira, sujeira amontoada por entre os fiozinhos brancos - o vento batia contra ela, impulsionando-a a voar, mas ela não conseguia, por causa da sujeira. Rodava e rodava, mas não conseguia voar. Parece uma cena bastante simples, mas a lição que isso trouxe aos nossos corações foi definitivamente impactante.
O Senhor já havia me falado no sentido de a semente sermos nós: sementes de paz, alegria, amor e boas novas, prontos pra nascer, crescer e florescer mesmo no terreno árido que é esse mundo de hoje. E, como no Dandelion, Deus nos dá "asas" ao ponto de que Sua Palavra, através de nós, extravasa os limites da igreja.
Mas existe um detalhe: o inimigo de nossas almas, quando vê toda essa linda obra se concretizando em nossas vidas, ira-se a tal ponto de intentar contra esse propósito de Deus para nossas vidas - coloca tentações e obstáculos em nosso caminho e nos leva a pecar. Voltamos à cena inicial: o pecado é como aquela sujeirinha que impede a semente de voar e a faz dar voltas e voltas sem sair do lugar. Calma - não estou dizendo que todo e qualquer pecado impede que a obra de Deus seja cumprida em nós, pois isso significaria dizer que o Senhor só usa pessoas perfeitas e elas... não existem, hum?! Estou falando de uma vida em pecado. Como diz meu amigo Wesley, "aquele ‘pecadinho de pelúcia’", que você guarda com todo carinho e não faz a mínima questão de se livrar dele. "O Senhor entende que isso faz parte da minha personalidade"; "Se Deus quisesse, Ele já teria tirado isso de mim, pois já pedi tanto!". São as desculpas que sempre damos...
O que temos que ter consciência é do tanto que vamos estar perdendo em Deus se não abrirmos mão de quem somos para sermos quem Ele quer que sejamos. Se nos apegarmos aos nossos defeitos, sentimentos ruins, "pecadinhos", o Senhor pode até nos usar, mas nunca teremos a emoção e o prazer de ver Sua obra concluída em nós.
"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (II Timóteo 4:7,8).
Como Paulo, eu quero SIM poder, ao final de minha vida, dizer: "É, Senhor... Eu abri mão de quem eu era - de minhas manias e defeitos - para ser quem Tu querias que eu fosse - um agente abençoador nesse mundo. Eu nasci 'semente que cresce' e Tu me fizeste 'semente que voa!'"
Obrigada, Senhor, por cuidar de mim e por, a cada dia, me ensinar que a preciosidade da Tua sabedoria está nas coisas mais simples...
Um comentário:
"Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna."
João 12:24,25.
Essa é a grande verdade do evangelho. Devemos diminuir a cada dia para que Deus e seu AMOR apareçam através de nossas vidas.
Te amo, linda!
Postar um comentário