Por dentro de quase nada, mas querendo mostrar o que há dentro de mim. Meu nome é Fabiana e às vezes escrevo coisas.

07 fevereiro 2012

Extraordinariamente você

“Deus cabeou o mundo para receber energia elétrica, mas nos chama para acionarmos o interruptor”, foi o que li nesta manhã num livro de Max Lucado*. Engraçado Deus martelar mais uma vez esta questão que a algumas semanas povoa minha mente e meu coração. Dia após dia Ele tem me mostrado o tamanho da responsabilidade que é ter um bem tão precioso – que é a salvação através de Cristo Jesus – e o dever de partilhá-lo de forma mais efetiva com os que estão à minha volta.
Na verdade, a questão é simples: tenho percebido que pessoas que vivem o Evangelho em sua autenticidade não vêem como um grande esforço transmitir Jesus para quem está ao seu redor. Não falo sobre desafios que eventualmente enfrentamos como cristãos – uma pergunta complicada sobre a Bíblia, um testemunho forçado por uma situação ou uma afronta por seguirmos determinada fé. Falo sobre parar, dar uma olhadinha dentro de si, reconhecer-se como um ser dependente de Deus, contudo altamente habilitado com ferramentas para sair do comum e fazer o extraordinário a fim de derreter o coração de pessoas a este Jesus maravilhoso que conhecemos. Como? Sendo extraordinariamente você mesmo.
Alguns exemplos de “gente que é” têm me impactado de forma tremenda:
Uma amiga pediu ao RH da empresa para receber somente o que está escrito em sua Carteira de Trabalho, ou seja, um valor significativamente menor do que aquele que ganharia “por fora”. Honestidade!
Um amigo fez do seu tema e apresentação de monografia um verdadeiro evento evangelístico, abordando, sob a perspectiva da Administração, a responsabilidade social que brota por se viver um cristianismo compartilhado e expansivo, dividindo com a sociedade o amor que vem de Deus. Atitude.
Um grupo de casais da igreja “adotou” crianças carentes de uma família da comunidade, comprometendo-se a pagar seus estudos em ótimas escolas até que ingressem na faculdade. Solidariedade.
Resultado: vidas impactadas com um Jesus real que, de fato, VIVE.
Concordo com o autor de quem falei no início: este mundo está mesmo “cabeado”, ou seja, ramificado com oportunidades abertas, corações sedentos, gente que até já ouviu falar de Jesus, mas nunca sentiu a autenticidade do amor que vem Dele. Estão esperando que acendamos o “interruptor”, ou seja, que através de nossas vidas, esse amor vire atitude e que faça a diferença.
Conhece Jesus? Divulgue. Como? Seja extraordinariamente você mesmo.
(*Faça a vida valer a pena, editora Thomas Nelson Brasil, 2010)
Texto publicado no blog Cotidiano e Fé, do Jornal O Povo, no dia 02.12.2011.