''Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não vos diminuais. Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz vós tereis paz." (Jeremias 29:4-7)
O povo de Israel - o povo de Deus! - estava aprisionado no cativeiro babilônico. E não era só: o povo estava dividido, pois uma parte havia ido para a Babilônia (levaram aqueles que eram artífices, sábios, fortes, bonitos, enfim, os que teriam alguma utilidade para o império babilônico) e a outra parte havia ficado.
Profetas existiam em ambos os locais. A pergunta que vinha à mente do povo era: "Quais estão dizendo a verdade?", pois uns apregoavam que o cativeiro era uma condição que logo passaria, enquanto outros - dentre eles Jeremias - diziam que seriam décadas de submissão.
Contra a maioria dos "otimistas" e falsos profetas que se levantaram no meio do povo, Jeremias pregava uma desgraça: o povo passaria setenta anos sob o jugo babilônico. "Desgraça", mas propósito de Deus quanto a um povo que ainda tinha muito o que aprender sobre os desígnios divinos.
Assim sendo, o Senhor ordenou a Jeremias que dissesse ao povo exilado que eles não se desanimassem, mas que "tocassem" suas vidas adiante - plantassem, colhessem, morassem, casassem, procriassem. Isso deve ter soado um tanto desanimador para o povo que, desde logo, esperava por libertação. Mas o Senhor, como sempre, tem Seu próprio tempo e sabia que os setenta anos seriam um "treinamento" para o coração do povo.
Mas onde quero chegar com essa conversa toda? O Senhor tem feito assim também conosco, colocando-nos em situações de exílio: longe de nossos sonhos, longe daquilo que amamos, longe de alcançar aquilo que queremos. O momento da provação é como um exílio - estamos presos, impedidos de fazer qualquer coisa que não seja entregar aquela situação nas mãos de Deus. E, para completar, muitas vezes, ao invés de um "te tiro já daí", o Senhor nos diz "tenha mais paciência, pois ainda vou te deixar aí por um tempinho". Aos olhos humanos e aos sentimentos de quem está passando por essa situação, isto é definitivamente REVOLTANTE.
Eu estou passando por um momento de provação e o Senhor me disse isso hoje: agüenta mais um pouquinho. Deu vontade de chorar. Mas, pensando melhor, só me resta aceitar, pois sei que "o melhor de Deus ainda está por vir".
O que fazer quando estamos "no maior aperto" e o Senhor nos manda esperar mais ainda? Certamente esmorecer, rebelar-se ou pedir a morte não é a resposta (muito embora esta seja a nossa primeira reação). Por mais árduo que pareça, devemos adorar ao Senhor, buscá-lo com mais intensidade e orar procurando discernimento para enxergar o motivo dessa espera.
Paz do Senhor e paciência a todos os “esperantes” de promessas de Deus!
O povo de Israel - o povo de Deus! - estava aprisionado no cativeiro babilônico. E não era só: o povo estava dividido, pois uma parte havia ido para a Babilônia (levaram aqueles que eram artífices, sábios, fortes, bonitos, enfim, os que teriam alguma utilidade para o império babilônico) e a outra parte havia ficado.
Profetas existiam em ambos os locais. A pergunta que vinha à mente do povo era: "Quais estão dizendo a verdade?", pois uns apregoavam que o cativeiro era uma condição que logo passaria, enquanto outros - dentre eles Jeremias - diziam que seriam décadas de submissão.
Contra a maioria dos "otimistas" e falsos profetas que se levantaram no meio do povo, Jeremias pregava uma desgraça: o povo passaria setenta anos sob o jugo babilônico. "Desgraça", mas propósito de Deus quanto a um povo que ainda tinha muito o que aprender sobre os desígnios divinos.
Assim sendo, o Senhor ordenou a Jeremias que dissesse ao povo exilado que eles não se desanimassem, mas que "tocassem" suas vidas adiante - plantassem, colhessem, morassem, casassem, procriassem. Isso deve ter soado um tanto desanimador para o povo que, desde logo, esperava por libertação. Mas o Senhor, como sempre, tem Seu próprio tempo e sabia que os setenta anos seriam um "treinamento" para o coração do povo.
Mas onde quero chegar com essa conversa toda? O Senhor tem feito assim também conosco, colocando-nos em situações de exílio: longe de nossos sonhos, longe daquilo que amamos, longe de alcançar aquilo que queremos. O momento da provação é como um exílio - estamos presos, impedidos de fazer qualquer coisa que não seja entregar aquela situação nas mãos de Deus. E, para completar, muitas vezes, ao invés de um "te tiro já daí", o Senhor nos diz "tenha mais paciência, pois ainda vou te deixar aí por um tempinho". Aos olhos humanos e aos sentimentos de quem está passando por essa situação, isto é definitivamente REVOLTANTE.
Eu estou passando por um momento de provação e o Senhor me disse isso hoje: agüenta mais um pouquinho. Deu vontade de chorar. Mas, pensando melhor, só me resta aceitar, pois sei que "o melhor de Deus ainda está por vir".
O que fazer quando estamos "no maior aperto" e o Senhor nos manda esperar mais ainda? Certamente esmorecer, rebelar-se ou pedir a morte não é a resposta (muito embora esta seja a nossa primeira reação). Por mais árduo que pareça, devemos adorar ao Senhor, buscá-lo com mais intensidade e orar procurando discernimento para enxergar o motivo dessa espera.
Paz do Senhor e paciência a todos os “esperantes” de promessas de Deus!
Um comentário:
É sim... da vontade sim de se rebelar.
Mas nós sabemos que quando Deus esta no controle,embora tudo nos pareça árduo demais,a alegria que existe lá dentro, nos dá a certeza que a vitória vem.
E isso basta...pq é promessa Dele.
Bjo e amo vc irmã!
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