12 outubro 2009
Little voice inside
24 agosto 2009
Agosto de Deus
21 julho 2009
E Deus já estava lá...
Um senhor, Zacaria, orava para que alguém falasse de Deus àquela comunidade. Uma outra senhora sonhou que Deus lhe dizia que ela precisava mudar de vida e que Ele enviaria pessoas para falar de Seu amor.
Ao ler o relato, meu coração estremeceu ao pensar em quantas vezes o Senhor, antes mesmo de eu enfrentar determinada situação, já estava lá. Recordei alguns episódios...
- No dia em que entrei em meu quarto com a cabeça cheia de dúvidas sobre a existência de Deus e o desafiei a se mostrar pra mim, Ele já estava lá e sabia de que forma ia falar comigo, mudando minha perspectiva sobre Ele.
- Quando me mandou pro interior do estado para falar de Jesus, entrou naquelas casas antes mesmo de mim e amoleceu o coração das pessoas para abrirem as portas e os ouvidos - Deus já estava sentado no sofá e eu nem vi.
- No dia da grande mágoa, em que precisei de um amigo-Pai-abrigo, antes que eu deixasse cair a primeira lágrima, sei que Sua mão já estava estendida para enxugá-la, e Seus braços em arco para me abraçar.
- No momento em que precisei enfrentar meus medos e traumas para voltar a cantar e dançar, o Senhor já estava ali, nas audições, vendo-me tremer por dentro. Estava ali. E chegou primeiro.
20 julho 2009
Dia do Amigo
Tá, tá. Eu sei que nesta parte Mateus estava falando de um casal. Mas entendo que todas as demais coisas que Ele une, homem nenhum neste mundo tem o poder de separar senão com Sua permissão.
Minha oração de hoje é esta - que todos os meus amigos, de perto ou de longe, de agora ou de tempos atrás, o Senhor conserve em minha vida como um presente eterno.
Amo vocês, meus amigos. Cada dia mais.
16 junho 2009
Este mundo está virado
Sabe quando um bocado de gente diferente te fala a mesma frase? Pois então... Nos últimos dias tenho ouvido as pessoas falarem em como este mundo está “virado”. Inversão de valores e princípios, até adequação de nossa mentalidade àquilo que outrora era escandaloso. Não pretendo aqui abordar assuntos polêmicos ou a maneira como a mídia tem “invadido nossas casas e nossas mentes” chacoalhando as estruturas axiológicas da nossa conservadora e hipócrita sociedade.
Mesmo achando que nada mais me choca ou impressiona, há atitudes de alguns indivíduos que ainda mexem com meu bom senso e minha política supereducada e nãopreconceituosa de não me escandalizar com mais nada. "Aja naturalmente, Fabi" - é o que quase sempre me diz a consciência quando me deparo com cenas e expressões pra lá de esquisitas. Mas enfim, voltando: ainda me choco com a capacidade que as pessoas têm de blasfemar o nome de Deus. É uma multiplicidade de injúrias que o nosso Senhor sofre, que não sei como Ele ainda não se impacientou e mandou fogo dos céus pra acabar com a irreverente raça humana. Aliás, sei. A Palavra coloca como um dos frutos do Espírito a longanimidade. Longanimidade = paciência. Espírito = Deus. Deus é um poço de paciência conosco...
Por que essa revolta toda? Vê só. Esse Twitter é mesmo um mundo - entra quem quer, fala o que quer, não ouve o que não quer, porque pode simplesmente bloquear. Resultado: pérolas da absurdidade. Não estou de forma alguma tentando difamar o Twitter (até porque continuo lá, firme e forte, twittando quase que diariamente, como vocês podem ver aqui ao lado). Só quero expor aqui algumas coisas que me deixaram pensativa a respeito da visão que as pessoas em geral têm de Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo.
[Citar nomes é antiético, então vá lá.] Certo humorista estava lá se perguntando o significado de "Tudo posso naquele que me fortalece", indagando se se tratava de um personal trainner submisso. Outro colunista de um jornal famoso no país inteiro, disse: "Jesus me ama, mas eu prefiro a mulher samambaia". A cereja deste bolo foi a divulgação de um site que associa o céu ao créu e que trata de "JC" (Ele mesmo - Jesus Cristo) e seus discípulos como uma galera de vocabulário chulo; computa os comentários como "orações" e os seguidores do Twitter como "fiéis".
Caiu minha ficha e veio a pergunta: até que ponto devo achar isso tudo normal? Um versículo me veio em mente: "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2). Ah, se esse humorista tivesse noção da força do Deus que o criou... Se o colunista entendesse que o amor de Jesus ao morrer por nós foi incomparavelmente maior do que o amor que qualquer pessoa possa lhe proporcionar... Se esse cara que menospreza JC e seus discípulos se dedicasse a fundo a estudar como a vida desses homens transformou vidas e influencia outras até hoje...
O versículo deixa claro que Deus não deseja a nossa mente estagnada no tempo e no espaço - quer que ela se renove e que cause transformação dentro de nós. Essa renovação em momento nenhum consiste na aceitação desta realidade de irreverência e desrespeito com as coisas do Pai. Antes se volta para a busca a Deus a fim de alcançar entendimento sobre as mais diversas situações da vida, pois Nele está a mais autêntica sabedoria. Prefiro morrer a me conformar às coisas loucas deste mundo. Chamem-me de antiquada, quadrada, preconceituosa, não ligo.
17 maio 2009
Felicidade com Poucos Bens
[Pausa dramática] "Sonhos", neste caso = Desejo consumista desenfreado.
Isso estimula dentro do ser humano a busca por uma espécie de "felicidade" que nunca será encontrada, pois o homem é, por sua natureza, um ser insatisfeito. Deus fez nossa alma insaciável por um motivo - buscá-lo intensa e incansavelmente. Mas este propósito se desvia quando nos deparamos com as maravilhosas distrações deste mundo. Carros, jóias, roupas, calçados, viagens, baladas. Poder desfrutar ilimitadamente disso tudo causa dentro de nós uma euforia, uma sensação de alegria e satisfação que só quem experimentou pode confirmar o que digo. De fato preenche a nossa alma - por hora - e nos leva a nos enganar sobre a natureza da verdadeira alegria, como diz o texto de Exupéry.
Recado de Deus através de Salomão, em Provérbios 11:2: "...com os humildes está a sabedoria." Sei que ele quis falar da humildade de coração, e não exatamente da carência de bens materiais, mas estou buscando entender a humildade como um todo. Toda vez que vou em cidades do interior, fico imaginando como aquelas pessoas sobrevivem sem shopping, sem internet, sem carro, muitas vezes sem eletricidade! Viu como minha mente funciona? Já associa alegria e diversão a coisas materiais, quando, o que ocorre na verdade, é que estas pessoas simples aprenderam a se alegrar e a viver com quase nada. Não estabelecem grandes pré-requisitos para que haja alegria. Encontraram alegria no pouco que Deus lhes entregou para administrar.
O fato é que a única coisa que alegra a alma do ser humano de forma completa e definitiva é a presença de Deus, é a alegria de saber que não nascemos por acaso ou por acidente, mas que um ser soberano nos criou com um propósito. Aí sim, nossa insaciabilidade vai se voltar para conhecê-lo e desvendar Sua vontade pras nossas vidas. Faltando todo o resto, mas existindo isso, somos felizes. Existindo todo o resto e faltando Deus, estamos incompletos.
Ademais, um conselho bem antigo:
"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6:19-21)
04 maio 2009
O mundo inteiro é uma moldura
Olhava para cima e para os lados, para frente e para baixo, para si e para trás. A brancura machucava seus olhos e já nem sabia mais onde estava, mas sabia que estava em algum lugar e, como apostou consigo, em algum lugar havia de encontrar algo que lhe enchesse de vida em meio à paisagem morta.
Sentia-se só e cultivava um desejo crescente de dar cabo a tudo aquilo pelo qual havia passado. A sorte lhe tirara tudo que mais amava e acreditava piamente que em meio à estérie paisagem, encontraria uma finalidade ou o seu fim.
Estava cansada e cambaleante e, antes que pudesse perder os sentidos, perdeu o chão. Tombou lateralmente e desceu aos trombos no barranco que mais parecia planície pela confusão do branco fundindo céu e terra. Aterrissou violentamente revirando uma porção mais fina de neve e revelando um botão de flor amarelo-vivo sem par.
Sem forças para levantar, ficou imóvel. Admirava o botão como se tudo ao redor fosse apenas uma moldura dedicada àquela flor. “O mundo inteiro é uma moldura”, sussurrou suavemente como se soprasse ao próprio ouvido a verdade mais importante que já se deparara.
Inevitavelmente comparou-se ao ser vivo à sua frente. Percebeu que havia semelhanças entre a sobrevivência deste ser em um ambiente hostil e sua vida. Ao elevar sua mente para tais pensamentos, não teve o desprazer de sentir seus músculos enrijecerem e a circulação diminuir pouco a pouco, levando o frio de suas extremidades ao coração que batia fraco.
Como um pequeno iglu, suas mãos cercaram a pequena flor, dando-lhe a proteção da qual nunca foi provida. E assim permaneceu até ser encontrada dias depois.
Ao fim da vida, sentiu-se fraca o bastante para perder o senso de normalidade e entregar-se a morte como uma saída, e por isso foi julgada como louca. Mas em seus instantes finais, ofereceu proteção à vida de uma flor. Qual a dimensão e o valor que damos à vida como um todo? Qual o sentido dessa passagem ou deste fim? Em alguns casos somos medidos pelo que cultivamos, em outros pelo que somos lembrados e até mesmo pelas ações que modificaram nossos pares. Acredito na moldura em que estamos inseridos e como ao final visualizaremos este quadro em que somos a pintura e o pintor, e que ao final, quando nosso quadro for assinado, nossa ultima cena reflita o que fomos quando em branco todos começamos.
Este texto foi presente de um amigo muito querido e, dentro em pouco, distante. Amei mais do que qualquer outro presente. Por isso está aqui.
30 abril 2009
A pergunta
[Um post rápido.]
Hoje, lendo o site de Pete Wilson, vi algo interessante. Traduzindo o texto, que estava em inglês, dá-se o seguinte entendimento:
"-Às vezes eu gostaria de perguntar para Deus por que Ele permite pobreza, sofrimento e injustiça, quando Ele poderia fazer alguma coisa.
-Bem, por que você não pergunta?
-Porque tenho medo que Ele me faça a mesma pergunta."
Foi forte. Onde e quando será que POSSO fazer alguma coisa, mas não o faço, simplesmente esperando que Deus, autoridades, ricos, poderosos, enfim, o OUTRO o faça? Ficou martelando na minha cabeça hoje. Valeu, Pete...
(As imagens foram retiradas da série O sofrimento dos iraquianos, da BBC Brasil).
26 abril 2009
Mais uma vez... AMOR
31 março 2009
Pérolas em um dia comum
Lendo recentemente uma reportagem do Washington Post, vi uma situação no mínimo curiosa: colocaram Joshua Bell (o maior violinista da atualidade) para tocar perto de uma estação de metrô da cidade. Durante 43 minutos, o músico expôs sua arte de forma majestosa diante de uma plateia... quase insignificante. Acreditem: pouquíssimas pessoas pararam para apreciar o violinista que, em vão, tocava uma peça de Bach em seu violino Stradivarius.
Enquanto que em um concerto seu não se pagaria menos que 100 dólares pelo ingresso, o músico conseguiu arrecadar dos transeuntes meros 32,17 dólares, excluindo os 20 dólares doados pela única pessoa que o reconheceu. Isso rendeu alguns dados em pesquisas sobre contingentes populacionais elevados e falta de memória dos cidadãos que vivem em grandes centros urbanos.
Creio que nós, cristãos de grandes centros urbanos, também sofremos de um deficit de memória quando o assunto é atentar para a ilustre presença de Deus quando nosso dia-a-dia é uma correria só. É difícil mesmo - não estou acusando ninguém e falo de mim mesma. Esta foto que coloquei no início deste post foi um momento de "lucidez" meu quando estava vindo para o trabalho na semana passada. Respirei fundo, olhei para o céu e lá estava ele - o perfeito arco colorido que celebra a fidelidade de Deus. Era como um Joshua Bell tocando maltrapilhamente perto de uma estação de metrô.
A presença de Deus em nossas vidas muitas vezes se dá dessa forma - tão simples que mal somos capazes de percebê-la. É fácil ver Deus nos grandes milagres ou buscá-lo em meio às tempestades. Mas a verdade é que o Pai se mostra presente em nossas vidas o tempo inteiro, tocando uma sinfonia de cuidados, carinhos e atenções por cada um dos Seus filhos. Mas nós, atordoados com nossos afazeres e cegos com a rotina, não percebemos. Convidei-me, desde então, a tentar apreciar Deus não só nas pequenas coisas, mas nos eventos extraordinários que invadem meu cotidiano e que, com certeza, vêm Dele para me chamar a atenção à Sua grandeza e soberania.
Vi a formiga pequenina que invadia minha mesa de trabalho, levando a migalha de bolacha que eu deixei cair perto do teclado - que força o Senhor dá até aos pequenos seres para trabalharem e honrarem o dom da vida. Senti no vento frio que a chuva trazia a bondade de Deus em nos dar esse tempo por vezes tão louco, mas que nos proporciona sensações e humores interessantes. Percebi que no dia em que eu chego mais desanimada, a amiga Elis (que tem um irmão que trabalha com flores) traz uma rosa muito cheirosa, o que me anima de vez - cuidado de Deus em nos fazer ver que o amor, aqui representado pelo carinho, é o que mais importa. Não há como não ver e não amar um Deus assim...
24 março 2009
E foi assim...
Dia desses, um dia "zero" no trabalho, estava meio sem ter o que fazer e decidi buscar no google books as versões que tinham da Bíblia, pra minha surpresa, achei uma edição de 1850. Então comecei a ler o "Primeiro Livro de Moyses chamado Genesis" (segundo a inscrição da época) e algo me chamou atenção: enquanto "Moyses" vai narrando sobre Deus em seus laboriosos feitos, pondo firmamento aqui, separando água ali, modelando bichinhos, gente e plantas, ele escreve em cada final de versículo: "E foi assim". Pôxa, tão simples, ele quis e foi assim, só!
Parando pra pensar na quantidade de vezes que eu quis escrever no final de alguma história "E foi assim". Nossa! Quantas vezes eu quis ser Deus na minha vida, como se isso fosse possível. Com quais pessoas teria me envolvido? Em quantos empregos diferentes ou faculdades teria feito? Onde estaria morando?
"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10).
Como novas criaturas, há uma urgência em atualizarmos a vontade de Deus em nossas vidas, definitivamente, só Ele realmente sabe o que é necessário para nós e pararmos de fazer birra feito criança. É por saber que Deus me ama tanto que me dá o que preciso e não aquilo que peço, que alívio, poder respirar fundo, mesmo quase nunca entendendo ou aceitando de imediato suas decisões e decido mais uma vez atualizar a oração “seja feita a tua vontade”
Esse senso da vontade de Deus, realmente não tem explicação, é fonte de conforto, só mesmo pela fé saberia explicar a esperança de discernir o que é bom e o que não serve para nós nesse momento, o que não quer dizer necessariamente que é mau. Por esse motivo, a Bïblia usa uma expressão sempre repetida: “Esperar no Senhor” e não no Antônio, no João ou na Maria.
Olhando para um passado não muito distante, sou profundamente grata ao meu Deus, pois não me trata como marionete, mas me dá graciosas opções, mesmo que eu olhe e diga: “mas eu queria que fosse assim, do meu jeito”. Ele sempre dá um jeitinho do coração se acalmar e entender, perceber que aquilo nem era tão bom assim como imaginava, amo essa liberdade que me prende à Sua vontade.
Isaías 1:19 “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”.
Da amada amiga Jamile Fernandes
14 março 2009
Imagination is everything
Extracted from the book "Wild Goose Chase: Reclaim the Adventure of Pursuing God" by Mike Batterson:
According to the research of Rolf Smith, children ask 125 probing questions per day. Adults, on the other hand, ask only half a dozen probing questions each day. That means somewhere between childhood and adulthood, we lose 119 questions per day…. Unfortunately, at some point in our lives, most of us stop asking questions and start making assumptions. We stop gazing at the stars and start staring at the ceiling.
08 março 2009
Descombinando
Tendemos a pensar na sincronia e proporcionalidade em nossa vida – assim como numa combinação de roupas e acessórios (onde o verde só combina com tons de verde), pensamos que o bem sempre traz o bem e o mal só acontece com pessoas ruins. Coincidentemente, uma amiga enviou-me um texto sobre um pastor falando disso que, para ele, é um “princípio espiritual”: você se esforça e tem sucesso, você ora e tudo acontece, você pratica a bondade e coisas boas te acontecem, porque Deus é justo e age em proporcionalidade com os nossos atos.
Creio que, conforme este pensamento, tudo seguiria uma espécie de “lei do merecimento”, segundo a qual daríamos a Deus o que Ele quer e Ele nos daria em troca o bem que supostamente merecemos. Questiono-me, então, por que coisas ruins acontecem com pessoas boas. Seria algum enorme pecado oculto que ela estaria escondendo e que a fez sofrer aquilo? Seria Deus um ser vingativo ou uma espécie de contador, que contabilizaria nossos pontos positivos e negativos?
Felizmente não tenho convivido com um Senhor que age desta forma – um Deus bom se você for bom, Deus ruim se você for ruim. Deus não é Papai Noel, que só dá presentes a meninos e meninas bonzinhos. Se Ele fosse seguir a tal lei do merecimento, é bem provável que só vivêssemos tristezas, pois no fundo somos totalmente imperfeitos se comparados ao nosso alvo – Jesus.
O certo é que às vezes, de nosso ponto de vista, há coisas que definitivamente parecem não combinar em nossas vidas. Se temos um relacionamento com Deus, se colocamos todas as angústias nas mãos Dele, por que coisas ruins teimam em acontecer?
A resposta pode estar num princípio simples, retirado de um dos salmos mais conhecidos: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1). Sempre pedimos e esperamos coisas boas da parte de Deus para nós. Volta e meia recebemos o que não pedimos ou não recebemos o que pedimos. É aí que não parece combinar. É frustrante. Só que o Senhor está observando todos os detalhes. Como falei no início do texto, o colar só parecia não combinar; na verdade combinava com a fivela da sandália. Não é diferente com as lições que o Pai nos dá através de experiências não tão agradáveis. Parecem não se encaixar no contexto, mas na verdade fazem parte dele, sim. Pelo simples motivo que quem sabe o que é melhor para nós é Deus e, segundo Sua Palavra, “nada nos faltará”. Não faltarão coisas boas, mas não faltarão repreensões e boas lições quando precisarmos.
No fundo, aquilo que parece não combinar com nossa vida de devoção e amizade com Deus, combina na medida em que Ele quer moldar nosso caráter, ver algo melhorando em nossa personalidade e que só pode ser aperfeiçoado através de fatos que julgamos “ruins”. Então, antes de reclamar ou questionar o porquê daquilo estar acontecendo, devemos procurar e ver se aquilo não está de fato combinando com algo que precisamos aprender ou mudar.