“Agrada-te do Senhor e Ele concederá os desejos do teu coração” (Salmo 37:4).
É... Costuma-se recitar esse versículo tal qual um mantra. A ocasião é sempre a mesma: quando queremos obter alguma coisa de Deus – solução para os problemas, uma providência urgente, um bem, dinheiro. Apesar de recitá-lo todo, garanto que a nossa parte preferida é “concederá os desejos do teu coração”. Não estou acusando ninguém – eu sou assim, nós somos assim, a natureza humana é assim. Tendemos a estabelecer uns com os outros e com Deus uma relação de “escambo” – damos isso em troca daquilo. Damos a Deus a adoração que Ele “tanto quer” e Ele nos dá o que quer que o nosso coração deseje. Epa! Não é bem assim...
[Abro um intervalo aqui, porque lembrei de uma crônica de uma colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, que recomendo demais! – Eles são Oba!, eu sou Epa!. Ele fala que esmagadora maioria de brasileiros são Oba! e muitos poucos Epa!. Vejo isso também no povo de Deus – muito “oba-oba” e pouco “epa-epa”. Digo o porque a seguir.]
Os crentes adoram as promessas de Deus. É Bíblia das promessas, caixinha das promessas, profecias de promessas, culto da prosperidade. Gostamos da “parte boa” dos versículos, da parte que agrada, que afaga o ego. Esse é o "oba-oba" do povo de Deus - a parte das bênçãos que o Senhor tem para os Seus. Muitos se acostumam com os presentes de Deus e não suportam a repreensão, ou o silêncio de Deus, ou as provações e tentações. Por isso, fui levada a refletir sobre o “agrada-te do Senhor”. Em minha mente, eu costumava interpretar como “agrade ao Senhor” – fazer tudo direitinho, pra Deus fazer o que a gente quer. Só que Deus não é Papai Noel. Agradar-se do Senhor é atingir um estágio de comunhão com Ele em que podemos, com sinceridade, dizer que o buscamos pelo prazer de estar em Sua presença, e não pelos presentes que Ele pode nos proporcionar.
Isso é tão difícil! Estamos sempre tentando obter algum favor de Deus. Em todas as nossas orações há pedidos demais e agradecimentos de menos. Se parássemos para meditar em Sua obra em nossas vidas, não teríamos tempo para tantos agradecimentos. E antes de nos ensinar a sermos gratos pelas Suas bênçãos, creio que Ele quer que aprendamos a ser gratos pelo simples (e tremendo) fato de estarmos vivendo em Sua presença.
Ensina-nos...
"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios". (Salmo 90:12)
É... Costuma-se recitar esse versículo tal qual um mantra. A ocasião é sempre a mesma: quando queremos obter alguma coisa de Deus – solução para os problemas, uma providência urgente, um bem, dinheiro. Apesar de recitá-lo todo, garanto que a nossa parte preferida é “concederá os desejos do teu coração”. Não estou acusando ninguém – eu sou assim, nós somos assim, a natureza humana é assim. Tendemos a estabelecer uns com os outros e com Deus uma relação de “escambo” – damos isso em troca daquilo. Damos a Deus a adoração que Ele “tanto quer” e Ele nos dá o que quer que o nosso coração deseje. Epa! Não é bem assim...
[Abro um intervalo aqui, porque lembrei de uma crônica de uma colunista da revista Veja, Diogo Mainardi, que recomendo demais! – Eles são Oba!, eu sou Epa!. Ele fala que esmagadora maioria de brasileiros são Oba! e muitos poucos Epa!. Vejo isso também no povo de Deus – muito “oba-oba” e pouco “epa-epa”. Digo o porque a seguir.]
Os crentes adoram as promessas de Deus. É Bíblia das promessas, caixinha das promessas, profecias de promessas, culto da prosperidade. Gostamos da “parte boa” dos versículos, da parte que agrada, que afaga o ego. Esse é o "oba-oba" do povo de Deus - a parte das bênçãos que o Senhor tem para os Seus. Muitos se acostumam com os presentes de Deus e não suportam a repreensão, ou o silêncio de Deus, ou as provações e tentações. Por isso, fui levada a refletir sobre o “agrada-te do Senhor”. Em minha mente, eu costumava interpretar como “agrade ao Senhor” – fazer tudo direitinho, pra Deus fazer o que a gente quer. Só que Deus não é Papai Noel. Agradar-se do Senhor é atingir um estágio de comunhão com Ele em que podemos, com sinceridade, dizer que o buscamos pelo prazer de estar em Sua presença, e não pelos presentes que Ele pode nos proporcionar.
Isso é tão difícil! Estamos sempre tentando obter algum favor de Deus. Em todas as nossas orações há pedidos demais e agradecimentos de menos. Se parássemos para meditar em Sua obra em nossas vidas, não teríamos tempo para tantos agradecimentos. E antes de nos ensinar a sermos gratos pelas Suas bênçãos, creio que Ele quer que aprendamos a ser gratos pelo simples (e tremendo) fato de estarmos vivendo em Sua presença.
Ensina-nos...
"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios". (Salmo 90:12)